É incontestavelmente volumosa a presença de Jorge de Sena na web.
No dia 02.08.2013, o Google registrava para a chamada “Jorge de Sena – obra” nada menos do que 2.480.000 resultados. Se descartarmos as inevitáveis repetições, as homonímias e as informações truncadas, só considerando como útil, de modo muito radical, 1% desse número, ainda assim o “saldo” impressiona — mesmo incluindo nessas “míseras” 24.800, as entradas que se reportam aos 419 arquivos do nosso “Ler Jorge de Sena”.
Foi tal constatação que nos levou a um “zapping” pela internet, oferecendo a nossos leitores uma pequena coletânea de links que decerto lhes interessará, em acréscimo aos muitos que já registramos neste nosso site.
Sobre a obra de JS:
==>Alexandre Dias Pinto – Movimento pendular: ‘O Balouço, de Fragonard’ de Jorge de Sena
==>Anônimo – Entre a Idade Média e Jorge de Sena, uma questão de língua
==>Carla Ribeiro – Super Flumina Babylonis: Camões e Sena nas margens do mesmo rio
==>Danilo Bueno – Jorge de Sena: o ser como a grande máscara
==>David Rodrigues – Em torno da interrogação na poesia de Jorge de Sena
==>Emanuel Morgado – O conceito de «Perfeição»: Platão, Edmund Burke e Jorge de Sena
==>Fabio Ruela de Oliveira – Portugueses no Brasil: as trajetórias intelectuais de Casais Monteiro, Jorge de Sena e Vítor Ramos (1954-1974)
==>Fernando J.B. Martinho – A poesia portuguesa depois de Pessoa
==>Francisco Cota Fagundes – Do amor na poesia de Jorge de Sena: ‘A morte de Isolda’ revisitada
==>George Monteiro – In quest of Jorge de Sena
==>George Monteiro – Jorge de Sena’s ‘Eichmann Story’
==>Gregório Dantas – O diabo enamorado
==>Joana Prada Silvério – Jorge de Sena: para uma primeira leitura
==>Joana Prada Silvério, Maria Lúcia Outeiro Fernandes – Coroa da Terra: a poesia como (re)criação do mundo
==>João Barrento – A língua portuguesa na poesia portuguesa de hoje
==>Jorge Fazenda Lourenço – Lendo Jorge de Sena leitor de Fernando Pessoa
==>Jorge Fernandes da Silveira – Era uma vez Camões na Ilha de Moçambique
==>José Manuel de Vasconcelos – Caminhos da tradução: Cavafy, Montale e Jorge de Sena
==>Julielson Albernaz de Oliveira – O reflexo social do amor na poesia de Camões e Jorge de Sena
==>Júlio Conrado – Jorge de Sena: um exílio em cólera
==>Luís Adriano Carlos – Epistola aos realistas que se ignoram – Jorge de Sena e a Estética
==>Luís Adriano Carlos – Poesia moderna e dissolução
==>Márcia Vieira Maia – Sobre Brasil e Portugal: um percurso na crítica literária, do século XIX a Jorge de Sena
==>Mário Avelar – As Metamorfoses de Jorge de Sena
==>Patrícia Cardoso – Um rei não morre. Poder e justiça em duas tragédias portuguesas (O Indesejado e A Castro)
==>Paulo Mendes de Matos – Ensaio sobre a questão dum cenário medieval para o que é de facto uma obra sobre a sociedade portuguesa no século XX, referente à narrativa O Físico Prodigioso de Jorge de Sena
==>Rui Carlos Morais Lage – A elegia portuguesa nos séculos XX e XXI
==>Sebastião Edson Macedo – Uma ética da existência em Arte de Música, de Jorge de Sena
==>Silva Carvalho – A posição de Jorge de Sena na poesia portuguesa do século XX
==> Teresa Carvalho – Ut photographia poesis? (I)
==>Teresa Cristina Cerdeira – Jorge de Sena e Miguel Torga: o discurso bíblico na biblioteca do artesão
Comentários/ recensões a livros de JS:
==>Sobre Rever Portugal
==>Sobre América, América
Depoimentos sobre JS:
==>Baptista Bastos: Memória de Jorge de Sena
==>Baptista Bastos: Resistir é combater
==>Baptista Bastos: Mécia e Jorge
JS traduzido:
==>Em inglês, apresentação do autor, seguida de alguns poemas traduzidos:
Desserviços a Jorge de Sena:
Também não faltam na internet itens em desfavor de Jorge de Sena, que aqui omitimos. Porém, tanto quanto nos foi possível averiguar, a maioria deve-se a julgamentos apressados, inconsistência de informações, ou investigações sem rigor, e somente uma ínfima parte pode ser efetivamente atribuída à calúnia de má-fé.
Mas há “desserviços” de difícil classificação, como a espantosa “pérola” que se lê em http://goo.gl/yPM8Ic e que não resistimos a transcrever:
My idea was that this might include some of my favorite poetry, curiously all of it non-English; books like Paveses’s Lavorare Stanca, the Portuguese poet Jorge de Sena’s book about the Brazilian salt mines, Conheço o sal… e outros poemas (Moraes, Lisbon, 1974), or Nazim Hikmet’s Things I Didn’t Know I Loved. Whitman, in all of his rolling grandeur, was driven to document his times; and yet Soviet social realism and the dictates of the writer’s unions bowdlerized the poet’s natural impulse to “report.” The poetry that I called “documentary” didn’t give up aesthetic criteria. That is, it remained, first and foremost, poetry. Was “documentary” a useful term, or did it fail as so many others before it: “confessional,” “language,” or “beat”.