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Índices da Poesia de Jorge de Sena – 13: Quarenta Anos de Servidão (partes I, II e III)

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Continuando a série de Índices da Poesia de Jorge de Sena, apresentamos os títulos, primeiros versos e datas de composição dos poemas escritos entre 1938 e 1950, que compõem as partes I, II e III de Quarenta Anos de Servidão, publicado em 1979.

 

 

Título —– “Primeiro Verso” —– Data

 

I – Tempo de Perseguição (1938-1942)
Variações sobre cantares de D. Dinis — “Ramo verde florido” — 17/05/1938
Dístico — “O viver que grita muito não diz nada” — 08/07/1938
Morte… — “Quando morrer” — 14/09/1938
Cegueira — “As pernas vão vergando de cansadas…” — 16/09/1938
Agonia — “Saber que a morte vem… preparar tudo” — 20/12/1938
Dissociação — “Aqueles olhos segredando de amor” — 17/01/1939
Nevoeiro — “O nevoeiro / rodeou o teu vulto negro” — 04/02/1939
Mastros — “Andou em ti o teu amor por mim” — 25/04/1939
Nau — “Ondeiam lanternins de marear” — 24/06/1939
Ciclo — “Tu crês no céu azul? No céu rasgado” — 03/08/1939
Contraponto — “Nós, aqueles poetas exigentes” — 27/02/1941
Hospício — “Ficar será malícia, cântico ou desprezo” — 02/01/1942
Jornal — “O arame farpado empresta-lhes penumbra” — 11/03/1942
Um Jogo — “Na brancura firme das plataformas tranquilas” — 26/04/1941-1942
Ode a Ricardo Reis — “Rosas raquitas te of’reço, poeta” — 08/04/1942-1947
Para eu murmurar à hora da morte — “Sempre que alguém morreu à minha beira”
        – 03/06/1942
Poema Apócrifo de Alberto Caeiro — “Não quero este menino que desce do céu…”
        – 17/07/1942

 

II – Tempo de Coroa da Terra (1943-1944)
Soneto Antigo — “Na linha branca o vento volteava” — 28/01/1940 – 06/02/1943
Dois Sonetos — “Ó meus amigos poetas portugueses!” — 23-25/12/1943
Soneto Incompleto — “Como foi, meu amor, que não nasceste” — 28/3/1944
Sacrifício da Imortalidade — “A minha voz, quando estiver tão longe” — 12/06/1944
“Sempre tão longe o apelo dos que sofrem” — 26/06/1944
Ode aos livros que não posso comprar — “Hoje, fiz uma lista de livros” — 27/06/1944
“Assim como o Sol não corre pelo céu” — 05/12/1944

 

III – Tempo de Pedra Filosofal (1945-1950)
Meditação junto a uma obra gigantesca — “Deste cansaço imenso…” — 04/12/1946
“Nunca ninguém ao certo nos conhece” — 06/02/1948
“Poeta: se teus anos contas” — 04/07/1948
Ode à Beira-Nada — “Eu leio estes poetas com imensa amargura” — 20/07/1948
O Véu Nada Inconsútil — “A vida… Sabeis como se perde o delicado véu” — 26/07/1948
À Memória de J. P. Jacobsen — “Levanto os olhos de Niels Lyhns…” — 14/08/1949
Auto-Epitáfio de Gomes Leal — “Nem nu, nem vestido” — 29/06/1944-1949
“Quando o mundo inteiro está em nossa alma” — 10/09/1950