O filólogo Sérgio de Carvalho Pachá rememora seus encontros com a obra de Jorge de Sena nas suas andanças entre Brasil, Portugal e USA — os mesmos espaços de exílio do escritor. Especialmente interessado nos estudos camonianos de Sena, como que pelas mãos de Camões foi conduzido a outros pontos altos da ficção e da poesia do autor. E o convívio com Mécia de Sena em Santa Barbara veio ratificar a visão que, pela leitura, compôs do signatário de “Camões dirige-se aos seus contemporâneos”.
ERRATA do depoente:
O salmo glosado por Camões em “Babel e Sião” não é o 134, como disse e repeti umas poucas vezes, mas sim o 136. E a livraria onde, pela primeira vez, li o conto “Super flumina Babylonis”, de Jorge de Sena, não foi a inexistente filial da Livraria Portugal, mas sim uma filial da Livraria Bertrand, na Avenida de Roma.