No segundo volume da Granta Portugal, cujo tema é o Poder, publica-se a correspondência (inédita, segundo release dos editores) trocada entre dois grandes poetas de língua portuguesa: Jorge de Sena e Carlos Drummond de Andrade. Naturalmente, numa conversa entre escritores fala-se de escritores e sobre o poder de cada um no mundo das letras. Quem será, então, o ‘escritor importante’ (extraordinariamente importante, diga-se), brindado na correspondência entre os dois poetas com estas palavras?
– “um dos maiores estafermos humanos que já foi escritor importante (conheci-o pessoalmente aqui, e tenho lido as perfídias dele, e as respostas que têm provocado), literato até à medula dos ossos (faz lembrar aquele papagaio do Tagore, que tinha lido tanto, para compor as suas falas, que, quando morreu e lhe fizeram a autópsia, se descobriu que a causa mortis havia sido que as vísceras todas se tinham transformado em folhas de livros), reaccionário de meter aflição, inimigo declarado da língua portuguesa”.
A resposta está no número 2 da Granta Portugal que chegou às livrarias em 18 de outubro de 2013, sendo antes expedida para os assinantes. Ver GrantaPortugal.